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Como precificar seus produtos artesanais de forma justa e lucrativa

Você já teve dúvidas sobre quanto cobrar por seus produtos artesanais? Sentiu medo de estar cobrando caro demais — ou barato demais? A precificação é uma das maiores dificuldades de quem vive da arte, e um erro aqui pode fazer você trabalhar muito e lucrar pouco. Neste artigo, você vai aprender um método simples e justo para precificar seu artesanato de forma que valorize seu trabalho e gere lucro de verdade.


Por que é tão difícil precificar no artesanato

A maioria dos artesãos não foi ensinada a lidar com números. Muitos se guiam apenas por “achismo” ou baseiam seus preços no que veem por aí — sem considerar seus próprios custos, tempo ou valor agregado. O resultado? Preços baixos demais, lucro quase zero e desvalorização do trabalho manual.


O que você precisa considerar ao definir o preço do seu artesanato

  1. Custo dos materiais: tudo o que foi usado na produção — fios, tecidos, tintas, ferramentas, embalagens.
  2. Tempo de produção: quanto tempo você levou para produzir? Seu tempo tem valor e deve ser remunerado.
  3. Despesas fixas e variáveis: energia, internet, aluguel, ferramentas, manutenção, marketing.
  4. Lucro desejado: é o que vai garantir que seu negócio cresça e você possa reinvestir.
  5. Valor percebido: o diferencial da sua peça, seu acabamento, estilo e história aumentam o valor percebido — e você pode (e deve) cobrar mais por isso.

Fórmula prática para calcular o preço de um produto artesanal

Um modelo simples e funcional é:

(Custo dos Materiais + Custo de Produção + Despesas) x Margem de Lucro = Preço Final

Exemplo:

Preço final: R$ 35 x 2 = R$ 70

Se o valor percebido for alto, você pode aplicar uma margem maior e justificar com branding e posicionamento.


Dicas para tornar seu preço mais atrativo sem desvalorizar seu trabalho

O cliente paga mais quando entende o valor.


Erros comuns na hora de precificar e como evitar


FAQ – Perguntas Frequentes

1. Posso aumentar meus preços com o tempo?
Sim! E você deve. Com o tempo, sua marca cresce, seu público se fideliza e sua arte se valoriza. Reajustes são naturais.

2. O cliente reclama do preço. O que fazer?
Mostre o valor da peça: tempo, técnica, materiais, exclusividade. Nem todo cliente é seu cliente ideal — e está tudo bem.

3. Como calcular meu custo de hora trabalhada?
Some seus gastos mensais, defina um salário mínimo desejado e divida pelo número de horas que você pode trabalhar por mês.


Conclusão

Aprender a precificar é um divisor de águas para quem vive do artesanato. Com um método justo e consciente, você evita prejuízos, cresce com segurança e se posiciona como um profissional valorizado. Lembre-se: cobrar o preço certo não é arrogância — é respeito pelo seu trabalho, seu tempo e seu talento.

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